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quinta-feira, dezembro 08, 2005


É, dessa vez o meu blog chegou a níveis alarmantes de abstinência. Estou fechando seis meses sem um post.
Não sei porque ainda não consegui decretar a morte do fricção. Acho dolorido abandoná-lo à própria sorte, embora eu não tenha dado atenção alguma a ele nos últimos tempos. Estou absolutamente indecisa. A verdade é que a maior parte dos blogs, para mim, se tornaram chatos e repetitivos. Temo fazer com que o meu fique assim também. Se é que já não está.
Mas enfim, resumir o semestre que passou é impossível. E também não me agrada a idéia de escrever um pequeno diário sobre minhas andanças e, menos ainda, uma retrospectiva, embora essa época do ano seja propícia para tal.
Em consideração a todos aqueles que, mesmo sabendo da minha displicência continuaram visitando este blog, acho que o mínimo que posso fazer é falar um pouco da vida. Putz, talvez eu não consiga evitar a coisa do diário. E nem da restrospectiva.
Bem, a grande novidade e, talvez a razão do meu sumiço, é o fato de agora eu estar trabalhando 8 longas horas por dia. Somando faculdade, fico com 2 ou 3 horas diárias livres, as quais acabo ocupando com os trabalhos da faculdade ou com uns lábios especiais. Geralmente, os dois juntos.
O trabalho foi mais animador no começo. Ah sim, sou redatora publicitária na Sigla (uma agência perto da FIERGS). Venho me desiludindo aos poucos. Ainda não sei bem com o que. A verdade é que ser publicitário é muito foda por causa dos malditos clientes. Um dá pitaco aqui, outro ali (sim, porque todos nasceram publicitários, vocês não sabiam?) e quando tu vê, foi-se todo o teu trabalho e ficou uma coisa "mamãe, olha que gracinha o meu anúncio entupido de pétalas, tão colorido (sete cores ou mais) e ainda com essa chamada super inovadora (porque a vida é você quem faz)". Foda!
Apesar desse probleminha, eu não me vejo fazendo outra coisa. Estou muito bem na agência e, sem dúvida, aprendi muito mais do que na faculdade inteira (largar ou não?). Ainda tenho uns planinhos bem legais em relação à publicidade. Me aguardem!
Claro que, para compensar os bons ventos, tiveram as coisas ruins. Duas mortes: a mãe de uma amiga e a da minha gata. Parece que essas coisas só acontecem pra gente não esquecer do sofrimento eterno que é viver por aqui. Chegam como quem dá um tapinha por trás na cabeça, te fazendo despertar do sonho impossível.
Muito melodramático? Ok, vamos voltar às coisas boas. Foi nesse segundo semestre de um ano que tinha tudo pra ser como os outros em matéria de relacionamentos que eu encontrei AQUELA pessoa.
O serzinho que se parece com um peixe (não tem olhos esbugalhados, não, é pela escama, pela boca) mergulhou em cheio no meu aquário e me fez entender que a incapacidade de gostar de verdade de alguém não era coisa minha. Eu só não havia encontrado a pessoa CERTA. Esse peixe de olhinhos claros e escamas loiras tem o olhar e o sorriso mais sinceros do mundo. E me bastam.
Joguei meu passado fora e, pela primeira vez, sei o que é se apaixonar a cada dia mais. Finalmente, a coisa toda não vai diminuindo aos poucos.
Estou assim há cinco meses. Tem coisa melhor? É muito bom olhar pro lado e ver que está com a tal pessoa AQUELA. Tudo bem que pra muitos isso não deve ser novidade, mas pra mim é. And, for the first time, perdi a vontade de entreter olhares por aí. Não é impressionante? Pra quem me conhece me arrisco a dizer até que deva ser chocante.
Ok, ok, eu sei que pode não durar pra sempre, que pode ser que eu acorde amanhã e veja que tanto sonho real não passa de ficção. Mas não me importa. Eu nunca estive tão feliz e tão certa de quem eu quero e do que eu quero.
Agora só faltava um obrigada, meu deus, né? Não, não, passo a vez!

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