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terça-feira, março 15, 2005


O ano promete. As aulas recomeçaram: sete cadeiras, dez créditos só de eletivas, perda de colegas de jornal e rp. Trabalho temporário com papai de escritório novo. Busca desesperada por gato himalaia. Cursos idiotas. Apartamento voltando a ser só meu, sem amigos e cônjuges ocupando o pequeno espaço, roubando lençóis, perdendo cabelos. Bom ou ruim? Bom e ruim.
Caminhando no centro da capital ainda me assusto com os prédios velhos e com os papéis de publicidade mal feita. Subo até o 23º andar e o estômago dá piruetas e a cabeça gira e os olhos não se fixam a nada. Terror. Síndrome do pânico? Temos caso na família, mas meu problema é outro. Paraíso para psiquiatras, embora não veja a minha faz tempo. E se for por tempo e se for pra eu te contar tudo que aconteceu, lá vem internação, reinício de tratamento. Besteira. Vem não. Conheci menina gaúcha que mora em Salvador e joga muito bem sinuca. Perdi um pouco. Tem problema não. Sentei no pinguim com baterista do engenheiros do hawaii, carioca típico. Impressionante como todos os cariocas que conheço são parecidos. Não pelo jeito de falar, mas pelo jeito de falar mal dos outros cariocas. Bem divertido. O cara e essa noite aí. Bebi com meninas sem pudores, meninas meigas, meninos simpáticos, meninos inconvenientes. Os meses anteriores me reciclaram. Ainda colho os belos frutos deles com novos amigos e novas idéias. Viva 2005 e viva o sushi drive.

sexta-feira, março 04, 2005


Não morri no sentido literal da coisa. Morri um pouco pelas praias, pelos cantos das casas de amigos que se tornaram meus também. Sou, agora, pessoa adaptável e nos colchões minúsculos e camas que dormi por aí deixei um tanto de tristeza e gozo. Ficou saudade.
Fevereiro passou voando e, já sabia há muito, seria o último sem compromissos e horários. Tratei de torná-lo inesquecível. Dele ficaram as pilhas de filmes, DVD's e CD's que me acompanharam nos dias preguiçosos. Nada de corpo queimado de sol porque praia em si é chata e primitiva e eu nem gosto tanto assim. Bom mesmo é falar com estranhos, cantar com eles na beira do mar, beber cervejas que não são minhas, jogar futebol de madrugada com bola de procedência ignorada e cansar em cinco minutos. Ótimo é correr e sentar na areia olhando a lua que os desconhecidos, já íntimos, apontam. Melhor ainda é fazer filmes curtinhos com digital e rir depois dos bêbados cantando ou dos sóbrios limpando a casa e imitando o steven tyler.
Enfim, estou de volta. Melhor do que nunca.

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