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terça-feira, julho 13, 2004


Eu sabia que sim, sabia que só nos bares se encontram dessas mulheres. Essas mulheres que se fingem de mulheres, mas não passam de meninas. Essas mulheres que vão nesses bares bem decorados. Bares esses que pra mim não passam de conjuntos de azulejos feiosos e luzes mal dispostas. Bares escuros, mas bares. Bares com cervejas geladas no inverno e quentes no verão.
E uma dessas mulheres que não passam de meninas cochicha na minha orelha gelada. Diz que ainda vai me quebrar a pau. E eu não duvido que quebre. Conheço essas muheres. Só te ameaçam quanto têm certeza que cumprirão o aviso. Mas não tenho medo delas. Elas não passam de meninas. E eu mesma sou uma mulher que não passa de menina. E também costumo ir nesses bares bem decorados. E sei que ainda vou quebrar elas a pau.

domingo, julho 04, 2004


Andam dizendo por aí que a festa à fantasia da Fabico estava boa. Fico feliz com isso. Pena que não pude aproveitá-la. Ao menos tive a fantástica experiência de limpar o sangue do rosto de um menino que nunca vi na vida. Aliás, espero que tu esteja bem, menino-que-eu-nunca-vi-na-vida. Tu me deixou deveras preocupada. E isso pra não falar de outras coisinhas que envolvem conhecidos e são impublicáveis. Entretanto, sou obrigada a dizer que estou chocada com as intrigas, hipocrisia e mesquinhez de alguns topetes. Mas os deuses desses topetes hão de dar um jeito. E se não forem os deuses, que seja a consciência.
A parte engraçada da festa foi a inversão de papéis. Inacreditável. Eu e a Julia estávamos relativamente sóbrias e os nossos colegas supostamente sérios, embriagados. Ponto pra festa.
Meu polegar direito perdeu os movimentos logo depois da meia-noite devido às infinitas garrafas de cerveja que o pressionaram. Com isso, passei de garçonete à enfermeira em questão de minutos. Meninos sangrando, meninas bêbadas jogadas em poças de urina, colega com o pé cortado... enfim, coisas de hospital.
Espero me lembrar de nunca mais fazer parte dessas coisas.
Espero que o menino-que-nunca-vi-na-vida esteja bem.
Espero que o Léo esteja conseguindo caminhar direito.
Espero que o lucro seja entregue à biblioteca.
Espero que pessoas que não faziam diferença continuem não fazendo diferença.
Espero que a Emily fique bem.

quinta-feira, julho 01, 2004


Final de semestre é foda. Tantas coisas pra fazer e nem idéia do que pegar primeiro, fora uma gripe que chegou pra acabar com meu peso na consciência. Em todos os sentidos. Não tenho tido tempo nem de coçar a cabeça e mesmo assim parece que meus conhecimentos não aumentam e que meus trabalhos não andam. Basta verificar a pasta documentos.
A única coisa boa desses dias é... bem, deixa pra lá. Ao menos em tempos de chuvaradas, calor, espirros, semiologia, projetos de pesquisa e contos mal feitos são descobertas milhares de coisas importantes. Que coisas? Que remédios ajudam, que pessoas são como folhinhas de vento, que é muito divertido olhar pelo retrovisor, que bancos de carro podem ser confortáveis mesmo não sendo, que nada substitui um bom cafuné, que café pode fazer milagres.
É, a vida pode ser boa. Quem faz dela o que é sou eu mesma. Então que seja boa, ok?

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