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domingo, maio 01, 2005


Esse final de semana foi um dos mais bonitinhos e cultos dos últimos tempos. Negando o fascínio pela noite e suas decorrências, ocupei meu tempo livre, agora mais precioso do que nunca, com leituras e filmes. Livros de psicologia e as idéias deles tiradas me levaram pro lado de lá. Análise de sonhos, inconsciente e a tentativa contínua de entender passado e presente tomaram de assalto a cabeça de quem procura ignorar certas verdades. E as dúvidas me levaram a respostas, muito provavelmente, obsoletas, mas com conteúdo divertido. E foi com ele que me pus a brincar por esses dias.
De documentário a drama, os filmes vistos deixaram no ar a vontade de congelar momentos. Especialmente porque a companhia me entende e se apropria das minhas idéias antes mesmo delas chegarem à boca. Sobram sorrisos cúmplices e a felicidade de deitar em uma cama quente e rir do mundo real disfarçado pela janela. Comi até chocolate de sobras de páscoa, embora quem me conheça saiba que não sou muito adepta dos doces. Disseram que isso confirma uma fase mais sensível da vida. Verdade ou não, parei por aqui. Nada de exageros pra um estômago despreparado.
Não sei se a fase atual é madura ou passageira. Só sei que tem sido bem divertido brincar de adulto, acordando cedinho nos finais de semana pelo simples desejo de aproveitar o dia e deixar a noite cair sozinha. Deitar em gramados de parques incomuns lendo revistas e jornais em boa companhia é bem agradável. Preferir churrascos com violão a bebedeiras intermináveis vem se definindo como uma das formas de ser feliz.
Os planos estão mudando no ritmo da estação. O inverno vem prometendo sessões terapêuticas em cidades afastadas e coisinhas excêntricas pra fazer.
Mas enfim, a verdade é que a vida tem andado tão ficcional nos últimos tempos que chega a dar medo de tudo não passar de romance mal escrito.

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